ALBERTO ARAÚJO - MEU RECANTO
Contos, versos e sentimentos à flor da pele.
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SONETO DA MORTE PATRIARCAL






Em nove de Dezembro acontecia, 
amargura que meu peito invadiu...
semblante alí, nas mais dura frieza,
O coração... Que de saudades partiu.

Não pude erguer,  taça de compaixão
Meu íntimo... esconde-o  descontente,
Minha lisura... era pequenino,
nem barba, nem bigode era inocente.

Hoje o teu vulto me apareceu:
Nenhum pranto, meus olhos emudece,
Só a dor da partida me extremeceu...

Só... já nenhum ombro me fortalece
Extrema angústia, me adoeceu.
Nem sorriso na face me aparece...






à memória de meu pai falecido em 1981
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 14/03/2007
Alterado em 02/05/2007
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