A tua mão toca as sílabas
E as telas azuis em puro encantamento...
O teu sangue é terra conhecida,
As tuas palavras cozinham o meu silêncio.
No amanhecer e nas tardes
ressurgem em vôos
As tuas palavras sábias.
Os teus olhos
Devoram a minha água profunda
E na tua sensatez
Eu abandono a minha escuridão...
Tu plantas flores no meu jardim!
Dá-me a tua mão que eu quero bordar
Em filigranas
E a tua voz falada
quero fazer soar aos quatro ventos...
E em harmonia com os arcanjos
celebrizar no infinito.