Textos
O ESQUECIMENTO
Há algo esquecido, adormecido na estante,
Talvez me atinja as veias no amanhecer...
O nome nem sei... Ou esqueci.
Viajo da noite para o dia
Alimentando as raízes do mapa
Da minha consciência,
Não tenho um amuleto
E muitas curvas me levam para lugar nenhum
Mas toda a arquitetura da ilha está decifrada
Na palma da minha mão.
As ondas, marés, praias...
Perdem-se no caminho que irei seguir com
Os meus animais e o sudário orvalhado
Caminhos que nem eu mesmo sei
Onde se encontram.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 22/05/2008