TEMPERA
Ardo em brasas...
O meu anjo da guarda
Pinchou o muro da minha insensatez
E antes que o escândalo se esgarçasse
Desfez o meu véu blasfemado,
Caráter
Indolência...
Os mortos pedem caronas!...
O chão é fértil...
Mas há um negrume no silêncio
Peço então que
Abras a boca do mundo
E tempera todas as palavras
Com a cor do arco-íris...
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 23/05/2008