CANÇÃO DELIRANTE A UMA DEUSA
Na natureza...
Não sei se há algo tão crepuscular e belo qual a ti
Nessas pedras, nesse lago, nessa moradia...
Um grande animal sacia-se da fome do que é visionário
E os destroços fogem para além da ilha...
Deliciei-me com a tua risada
Não sei se foi pela a tua face
Não sei foi pelo o teu signo
Decerto que naveguei nos teus olhos azuis
E resgatei um armazém de poesia
Atualizei-me na tua filosofia de vida
E o meu coração tremeu...
Como quando se suga o sangue das veias pulsantes
De dentro dos teus olhos fremem um raio selvagem
Que contra o velho diário tuas asas batem
Cascatas de luz...
Monumentos ouro-prata
Sorrisos crepitantes
E uma alma que fortalece a minha alma neste mundo
De fantasias.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 30/05/2008