Textos
A FELICIDADE II
Hoje a felicidade
Bateu à minha porta
Eu nem esperava
Estava por ai a copiar
As estrelas
E quase me desesperava
Água fresca sem fervura
Flores sem perfume
Orvalhos sem frescura
Tristes horas de estátuas
Na praça
Garganta sem canto
Nem tinha graça
Hoje a felicidade
Bateu à minha porta
Trouxe-me o contentamento
As estrelas crépitas
Meus versos com mais sabores
E minha alma com mais amores
Viajante de um proletário planeta
Mobília de madeira de lei
E o amor que agora se faz rei!
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/03/2009
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