Textos
ALMA DE POETA
Eu canto para ouvir a espera
Não posso partir
A mais doce primavera
Está aqui
Dado momento em que
A relva ergue-se
E penetra a alma
E o silêncio que
O vulcão acalma
Mel, breve odor
A vida pode ser esférica
E cair tão fragilmente
Aos teus olhos
E essa certeza que usurpa
O nada
Óleos voláteis – possível vinho
Que o amor entrega-se à pátria
Sem pausa – causa cumprida
Deus deu-te o pão
A ave o coração
Aos rios o querer livre de respirar
E aos poetas o poder de abrir a porta
E amar, amar...
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 24/06/2009
Alterado em 24/06/2009
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