Textos
CANTO AO MAR (II)
Canto o mar
Nuvens sutis
No purpúreo horizonte
Na raiz do canto
Há um cristal que os olhos
Fitam
E com as mãos em sangue
Devoram os grãos vivos
Pedras tão ácidas
Pedras tão fortes
Pedras que jorram luz
E nunca se calam.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 09/11/2009
Alterado em 09/11/2009
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