ALBERTO ARAÚJO - MEU RECANTO
Contos, versos e sentimentos à flor da pele.
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A MOÇA NA JANELA



(no fim daquela curva...)


A moça na janela vê o rio
O Rio vê o tempo
E o tempo vê a chuva...

O mundo está cheio de rios:
Rios que nos alimentam
Rios que desabotoam a noite

Noite que floresce os campos
Campos que me caem feito uma luva...


Cresce o mundo:
A moça na janela vê as folhas
E as folhas me levam para o fim daquela curva

É lá que a moça na janela me espera
Justamente no fim daquela curva...


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 18/11/2009
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