ALBERTO ARAÚJO - MEU RECANTO
Contos, versos e sentimentos à flor da pele.
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos
CIÚME





O que vejo
Um grande desabor
Sem cor – algo que
Consome-me as entranhas

Destrançadas palavras
Que me fogem a galope

O espaço fica
Sem ar
Sem mapa
Sem sementes


O que tenho
- um grande descontrole
Que me ferve o coração
E derrete até as geleiras


O que carrego
- uma grande esperança
Que as pombas
Os roseirais
Hão de me curar

***

Fecho os olhos
E agora vejo

O jardim
A água
Os azulejos
E a sombra
Que feri
Levantarem-se

E (re) compor-se
Numa amplitude
Intangível
- absolutos pássaros
No céu fecundante.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 28/01/2010
Alterado em 28/01/2010
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários