Textos
MÃOS CALEJADAS
No habitado corpo
O canto das chuvas de maio
Se afoga mansamente nas
Águas profundas
E a vida segue que nem correnteza
Não guardo grito - tropeço - punhos de rajadas
Danço no orvalho
Não tenho medo de noites mortas
Tampouco de cortantes partidas
Vivo plenamente a vida(...) - o que visto
Anula os voos - e no que se diz viver a vida
Festejo as linhas absolutas das mãos calejadas.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 08/05/2010
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