Textos
A VOZ DO POETA
Estou afivelado a ti – polegadamente
Desde o prumo à minha superfície esférica
Linha, fibra e pérolas – ilimitado faro.
Se posta no gesto os meus desejos
E o brejo de minha tez – fotografia e digital
Caminha, caminha... Sobre o que é insensatez.
Meus olhos
Descobrem a poesia – calcanhar e sexo.
Seguir o sol é digestivo.
E do prédio onde moro
Dá-se para ver o paletó do novo dia.
Estou afivelado à tua praça
Costuro-me completo
Mapa – tatuagem – geografia.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 17/09/2010
Alterado em 17/09/2010
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