Textos
O EXTREMO DA POESIA
Desde que a cidade
virou uma flor dilatada
a face do meu silencioso rio
tornou-se um galho bordado
dos ossos a atmosfera
confesso que nunca vi nada igual;
os cabelos
os gestos
a lâmina do punhal
a poesia, a minha eterna cratera
tudo, tudo se interligaram
nas águas do meu cotidiano
e sua abotoadura
virou uma fábrica
de sorriso
e primavera
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 06/01/2011
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