ALBERTO ARAÚJO - MEU RECANTO
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Textos
CÁFTEN




Sem pudor algum
vives das desgraças alheias
calateiro, parasita
suga do peito a chance da
formosa mulher de usufruir 
sua juventude,
entre tapas e ponta pés
obriga-a entregar-se
a qualquer indouto,
em retorno de alguns
trocados,
mísero cáften,
não vês que roubas a 
primícia da jovem mulher,
os sonhos dourados que 
esta pobre desprezada
tens em vida,
pulha, metecapto
não maltrate esta jovem
não queira de seu corpo
mercantiar, usurpando
as migalhas arrecadadas
na sua lastimável vida sofrida.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 12/03/2007
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