A PESCARIA
O meu anzol atiro
na tua água límpida e serena,
fisgo os teus lábios de mel,
e deles retiro todo néctar
delicioso, e na tua boca
me alimento.
O meu arpão atiro
na tua água pura e delicada,
fisgo o teu peito, onde
arde a tua chama voraz, no
teu seio me delicio e me
contento.
A minha tarrafa atiro
na tua água clara e cristalina,
fisgo todo o teu ser, sedento
pelo o meu ser, nele desprende-me
minha languidez, e na volúpia, o teu
prazer emana o meu sexo.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 22/03/2007