A CHUVA
Bem longe as nuvens grávidas,
estão vomitando suas ansiedades,
o vento num tempestuoso desvario
balança as palhas dos coqueiros,
ávores seculares,
relâmpagos em estilaços de fogos
sobejam no céu, trovões esbaforidos
estrondam rasgando as núvens que
já escabrujando expele sua alma pelas
narinas, e lacrimejam águas fartas inundando
o sertão, esculvando suas vielas em direção
aos rios e riachos, debruça suas águas por
todas as regiões sedentas, e soluçando em
murmúrios deposita todas suas lágrimas nos
peitos dos velhos guerreiros, e esta sua ação
tão nobre os honra, depois do acontecido retorna
na direção do ocaso, um dia de chuva honrado.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 26/03/2007
Alterado em 26/03/2007