O TEMPLO DA PERDIÇÃO
Meus olhos humanos te orientam
diante do acaso,no templo ebúrneo
da ilusão, o sol segue a estrada,
a áurea que cintila anima os arcanjos
que me protege,
Quem viu o amor nascer!... há de não
ver o fim, ele é grandioso?...
espalha sua plenitude por ai...
o altar é majestoso, podes fazer tuas
preces,
A pirâmide sagrada do Egito, têm uma
múmia que viveu séculos e agora
quer ser livre para conduzir o amor.
Os alquimistas estão saturados de
encher tonéis de ouro e prata para
Deuses avarentos em troca de uma
moeda de uma face da esfingie maléfica
que só pensam em si próprio,
Um faraó nômade nem usou sua corôa
a serpente do Nilo, devorou de uma vez só
tudo que por ali encontrou, seduziu todos
com seu canto misterioso.
O Templo da última dinastia Egípicia, tinha
um faraó que permaneceu no celibato porque
não conheceu o amor, envenenou-se com
a picada de uma ninja, que entrou sorrateiramente
entre seus lençóis de seda.
O alienista desfigurou-se todo não entendeu o porém
a plenitude do amor,
foi dissolvido e seus restos mortais, e vertígios
foram além, muito além do Templo da Perdição.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 30/03/2007
Alterado em 31/03/2007