Textos
PROFECIA DE POETA
Num lago longínquo e parabólico.
Esses que desenham a infância genitora das pessoas,
deixei o vibrar dos meus cachos pueris.
Hoje, rabisco viadutos e catedrais.
Sempre quis que Neruda
fosse o meu indicador luminoso nos poemas.
No enlace do sol e mar,
depositei colagens & perfis
dos colibris sonorizados.
Agora,
colho as membranas
azuis & elétricas dos poetas.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Profecia de poeta
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 28/11/2013
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