Textos
TUAS PLANÍCIES
Tuas mãos, abruptamente,
abrigam-me raízes.
Amo-te:
Chama flor emersa real.
Ornamento – arco e flecha crepuscular.
Sempre te escrevi oceanos de sóis poéticos.
E a brancura papirográfica
que acumulei durante anos,
serviu para compor a minha poesia iluminada.
Tuas curvas sensuais. Atiçam-me.
O meu sangue bombeia sóis-estrelas,
e causam-me uma cidade inteira
de desejos e perplexidades.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Tuas planícies
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 29/11/2013
Alterado em 29/11/2013
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