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AUSÊNCIA IV
Minha alma anda perdida
qual um deserto...
uma folha seca ao vento...
uma boca sem beijos...
uma janela nua...
chora o coração, geme a solidão
desencanta a paixão...
nem uma estrela no meu céu,
perderam-se no abismo da tua ausência,
sob as arvores mortas descanso
meu corpo desfalecido,
meu weekend sem ti é triste,
meu olhar é piedoso...
minha alma nos sonhos dorme,
a correnteza levou meu sorriso,
tudo pela tua ausência...
mas a esperança se abre em flor...
bordando em meu peito as ramadas
do amor eterno por ti.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/04/2007
Alterado em 27/04/2007