ALBERTO ARAÚJO - MEU RECANTO
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Textos
CÉU AZUL COM O POETA



 
Como no jogo da arte de
Emily Jane Brontë





O Poeta inicia
o traço, o céu azul acalorado.
Sabe da história, da linguagem e dos costumes,
da túnica da eternidade.

E tem o catálogo das ossadas e a corneta.
Dá cria ao útero da poesia. Mil.
E cada verso, é memória que se
diluiu,
cedeu,
e tem um impacto
como Emily Brontë, teve,
ao escrever o Morro dos Ventos Uivantes.

Carrega consigo a sua rocha.
E na colisão, o útil vento uivante,
é embriagado de essências.
Assim como ontem e amanhã.




Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: Céu azul com o poeta


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Pintura da Emily Brontë (1818-1848)
author Wuthering Heights - Wikipedia.
 
Emily Jane Brontë  -  nasceu em Thornton, Yorkshire, a quinta dos seis filhos de Patrick Brontë, vigário da Igreja da Inglaterra, e Maria Branwell, e irmã de Charlotte Brontë e Anne Brontë, também escritoras. Em 1820, sua família mudou-se para Haworth, onde o pai de Emily foi um curador, e nestes arredores o seu talento literário floresceu.
 
Depois da morte de sua mãe, a austera tia Branwell foi morar com eles, e as crianças foram mandadas para um colégio interno em Cowan Bridge, onde sofriam castigos, alimentavam-se mal e não dormiam, devido ao frio. Duas das irmãs de Emily, Maria e Elizabeth, faleceram devido às condições do internato, e o pai resolveu levar as crianças, definitivamente, de volta para casa.
 
Em casa, a nova empregada Thabitha (Taby) costumava contar-lhes histórias, e anos mais tarde Emily a homenageou como a fiel personagem de Nelly Dean, em "O Morro dos Ventos Uivantes". As 3 meninas, Charlotte, Emily e Anne, aprendiam tarefas domésticas e o único filho homem, Patrick (costumavam chamá-lo de Branwell), aprendia grego e latim com o pai.
 
Emily e os irmãos criaram, em suas brincadeiras, várias terras imaginárias (Angria, Gondal, Gaaldine), que aparecem nas histórias que eles escreveram. Tais terras imaginárias eram relatadas em detalhes, jornais e outros artigos que as crianças costumavam escrever, e onde seus soldados de chumbo, presente do pai, costumavam “morar”. Poucos dos trabalhos de Emily neste período sobreviveram, exceto por alguns poemas (The Brontës' Web of Childbood, Fannie Ratchford, 1941).
 
Posteriormente, Charlotte entrou para o colégio em Roe Head, Branwell começou a beber, e Emily começou a se isolar em seu mundo. Quando Charlotte, que acabou sendo bem aceita em Roe Head, foi convidada a lecionar naquela escola, levou Emily consigo; devido, porém, à timidez, Emily não se integrou e acabou voltando para casa, onde Anne se preparava para ocupar o seu lugar em Roe Head. Branwell, nessa época, já bebia imoderadamente, contava mentiras, não seguia a carreira promissora que o seu talento e o esforço do pai prenunciavam, e nem chegou a realizar os exames preparatórios na Academia de Belas-Artes de Londres, para onde o pai o mandara.
 
Emily passava os dias, em casa, solitariamente. Em certa ocasião, um cão a mordeu no braço, e ela mesma cauterizou a ferida, ficando com o braço definitivamente deformado. Nos intervalos dos afazeres domésticos, compunha versos que escondia. Através da correspondência com Charlotte, ficou sabendo que a irmã mandara uns versos aos poetas William Wordsworth e Southey, e não fora muito encorajada. Emily resolveu, então, tornar-se professora em Haworth, tarefa que acabou não conseguindo cumprir, devido à timidez e introversão, e voltou novamente para casa.
 
Charlotte resolveu partir para a Bélgica, para trabalhar, levando Emily consigo. Em Bruxelas, conhecem o Professor Héger, por quem Charlotte se apaixona, apesar de ele ser casado, e posteriormente retornam para Haworth. Tia Branwell morre, Taby está doente, e Emily passa muito tempo sozinha.
 
Os irmãos voltam a se reunir, com planos de fundar uma escola, mas não conseguem alunos. Anne e Branwell vão trabalhar de preceptores, e Emily e Charlotte ficam em Haworth. Charlotte descobre os poemas de Emily e quer publicá-los, juntamente com os seus e os de Anne. Em janeiro de 1846, uma pequena editora aceitou publicar o livro a expensas das próprias autoras, e foi usada, para isso, a herança da tia. Apenas dois exemplares foram vendidos, apesar do elogio da crítica. As três irmãs não desanimaram, e cada uma começou a escrever sua narrativa.
 
Charlotte foi a primeira a publicar, Jane Eyre, sob o pseudônimo de Currer Bell, atingindo grande sucesso. Quando surgiu “Wuthering Heights (“O Morro dos Ventos Uivantes”), sob o pseudônimo Ellis Bell, Jane Eyre já estava na 2ª edição, e o livro de Emily foi malcompreendido na época, devido ao clima tenso da história. Ela publicou, assim, sua única obra em prosa, O Morro dos Ventos Uivantes, em 1847. Embora tenha recebido críticas na época em que foi lançado, posteriormente o livro foi incluído no cânone dos clássicos da literatura inglesa. Recebeu várias versões oficiais no cinema e inúmeras adaptações.
 
Morte
 
Emily morreu em 19 de dezembro de 1848, com tuberculose, e foi enterrada na igreja de St. Michael and All Angels Cemetery, Haworth, Oeste de Yorkshire, Inglaterra
O irmão Branwell morrera no mesmo ano, 1848. No ano seguinte morre sua irmã, Anne Brontë.
 


FONTE:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Emily_Bront%C3%AB 






 
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 15/03/2014
Alterado em 15/03/2014
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