O PLEBEU
Não me olhe com esses olhos
De gaivota sobre o cardume,
Não me atire flechas em vão,
E nem tampouco me ornamente
Com flores mortas...
Hoje, agora ou talvez sempre
Estarei nas estradas, nos palcos
Ou no teu livro de poesias,
A minha palavra vem das estrelas
Ou de longe muito longe...
Agora estou soletrando a tua
Maneira de olhar a chuva, amanhã
Talvez a do sol, nada de precioso tenho
O que tenho é um grande amor folheado
De sonhos e moldurado de esperança,
Portanto, se por ventura achares pouco,
Estou a desdenhar no peito um amor maior
Feito de carne viva, e te darei a senha do
Meu imensurável amor.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 12/05/2007