ROTINA
A rotina me massacra...
As minhas horas estão ineptas...
A mesma ilusão,
A mesma incerteza,
A mesma angustia,
Trago-as estampada
No rosto da Solidão.
Ó!... Solidão!
Que sempre me acompanhou na mocidade,
Nas noites, eram atrozes os tormentos.
Hoje, quero uma flor no meu jardim...
Vou regá-la todos os dias,
Assim, obterei resultado,
Porque a flor cresce
E sempre muda,
Só tu... Ó solidão!
Rotina que me pertuba
E deixa-me impotente!
Quero que tu vás,
Em definitivo,
Para as trevas!
08-06-07
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 08/06/2007
Alterado em 08/06/2007