DESENGANOS
Como um vândalo destruí
A estátua da divindade idolatrada
Que em meu peito morava.
O triste desengano que então tive
Fora em mim anos vividos,
agora, resolvi matá-lo
Hoje sinto-me forte
e o meu peito
Guarnecido de rica pedraria,
Encontro-me repleto de paz
E verdade pura.
E a minha revindita
é que estou noutra
envolvido de corpo e alma,
Posto que é puro ouro reluzente
Da Arábia.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 18/06/2007
Alterado em 18/06/2007