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FIM DE TARDE
A Lâmpada do sol se despede...
A tarde morre tristonha,
Os lagos adormecem...
Os pássaros em revoadas
Procuram seu habitat...
O ar meigo e silencioso
Numa tonalidade prateada
Perde-se nas curvas das estradas.
Os espíritos noturnos perambulam
E rodeiam, a minha alcova,
As praias lisas... Desertas...
Às águas dos rios ordenadas,
As ruas gritam as luzes
Uma nuvem acinzentada,
Tranqüiliza o rebanho do amor eterno.
A noite acortina uma escuridão ébânea
E a lua ebúrnea aparece no céu.
02-08-07
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 04/08/2007