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NEGRO GUERREIRO
Os ombros doridos...
As mãos calejadas...
As costas ainda sagram
Em decorrências dos cruéis açoites.
As moças espancadas!... os chicotes estalados.
És negro... homem guerreiro...
Bravo e forte.
Tantos horrores,
Homens algemados,
Presos nos elos de cadeias,
Pobres mulheres...
Forçadas a trabalhos brutais.
Não pode amamentar o filho,
Pois o filho do branco quis o seu peito,
Limpou as sujeiras dos homens desgraçados
Ó!... Por que tanto maldade diante dos céus e da Terra!?
Se todos somos iguais – humanos!
Negro guerreiro...
Tu és filho de Zumbi o rei dos Palmares
És o ébano que embeleza a natureza.
23-08-07
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/08/2007
Alterado em 27/08/2007