Textos
ICARAÍ
Deus vivo
e suas pupilas de fogo
rescindem-se no mar que banha
os nervos das pedras
de Itapuca, Índio e Flechas...
Húmus de luz
na alquimia dos céus.
De onde observamos
a fúlgida presença do MAC
– sangue e grafia
da contemporaneidade.
Icaraí.
Rosto de brancura concentrada
nas páginas do livro de poesias.
Colosso alado,
causa a perplexidade de Alcina de Handel,
quando na estreia no Royal Ópera House.
Epiderme mais próxima do Céu
e com aves poderosas no São Bento...
Intermináveis
são os beirais e as cinturas
da sua praia.
Deslumbrante...
desconheço outro invento.
É onde mora o lobo filósofo
e a ampola satisfeita.
By © Alberto Araújo
02-01-2021.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 02/01/2021
Alterado em 02/01/2021
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