ALBERTO ARAÚJO - MEU RECANTO
Contos, versos e sentimentos à flor da pele.
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos
55 - NITERÓI E SUAS MADEIXAS DE MARFIM


Oh, Niterói.
O que tu és? O que sou sem ti?
Tudo. Nada.
Contigo aprendi a sorrir.
Já és minha em expressões e coração.
Já és que me é necessário.
Um relicário!
Alivia com o teu sonho o meu sonho.
Paz, Alegria, Amor e tudo que eu componho.
Tudo gira... Tudo entra em movimento.
Tudo tem os seus motivos e ocasiões.
Gira a roda do mundo...
Gira o ciclo das estações.
Gira as emblemáticas tecnologias.
E sobre teus visíveis anéis de rainha
e junto a mim, és pura como o sândalo
que perfuma de essências delicadas os abençoados dias.
Algo mais nos abraça. Algo mais nos apregoa.
O Amor que se reativa com as inspirações...Deus abençoa.
Juntos, iremos acoplados pelas cachoeiras dos tempos.
Viajaremos pelas árvores iluminadas. Sempre atentos.
Unidos, seremos sempre sol... Sempre lua...
Já que os teus brotos abriram os pulsares do coração
e deixaram surgir suaves de buganvílias, sempre viçosas.
E os teus ombros se abriram
como duas asas de gaivotas.

Enquanto eu sigo a embriaguez dos oceanos.
Olhando atordoado, o barco em sua ida e volta.
E que faz os anjos trazerem a oração que nos devota.
O crepúsculo... As estrelas... Os ventos enovelam
os ombros e braços do destemido destino...
Niterói, eu não sou nada sem ti.
Senão a asa quebrada de um passarinho.





By ©Alberto Araújo
14 de janeiro de 2021
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 14/01/2021
Alterado em 14/01/2021
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários