ÁGUAS, LUAS E ESTRELAS.
As estrelas que admiro...
As luas que vejo...
As águas que bebo...
Dentro de mim todas as gotas
Convertem-se em lágrimas molhadas.
Dentro de mim todo o brilho da lua
Recomeça o infinito.
Dentro de mim todas as estrelas quebram
A silhueta da ausência.
E é nessa hora que o meu desejo é indivisível.
Que o meu silencio se torna vertical.
Pois quando os rios deságuam em minhas mãos
As asas de meu destino te procuram.
Quando a luz das estrelas eletriza a natureza,
A língua dos orvalhos percorre todo o meu planeta.
E quando a brilho da lua acende nas noites sombrias
As folhagens rebentam as granadas do meu mundo.
Águas...
Luas...
Estrelas...
Quando se apoderam do meu corpo
Quebram todas as iras das dores,
Dos desafetos e das ilusões.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 12/11/2007
Alterado em 12/11/2007