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CREPÚSCULO IV
A tarde está cinzenta...
As nuvens peroladas estão no céu.
O sol com seus raios púrpuros
visita a parede do horizonte...
Os pássaros em transmigração
cantam as melodias celestes.
Uma substância colorida feito réptil
Suga as águas dos rios.
O vento balança as palhas dos coqueiros.
A tarde abre as fendas de cristais
para receber a delicada noite.
O silencio molha o patrimônio de Deus.
E tudo se torna indivisível.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 14/12/2007
Alterado em 16/12/2007