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DOR SOMBRIA
As pálpebras das tardes se descerraram
E surge...
Uma noite pressentida de olhar piedoso.
Um imenso vácuo antegoza a quimera da minha alma,
Que fica aflita.
Um sutil perfume de cravos e rosas se espalha pelos ares
Enroupando o meu corpo carente.
As árvores copiosas se mexem em desvarios.
Um lobo solitário uiva dentro de mim,
A lua resfolega um brado...
Tudo se torna uma dor,
Puramente sombria.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 25/01/2008