CORAÇÃO AFLITO
Quando tu viajas,
Enlouqueço e me desespero...
Quando somes,
O meu ser se aflige
Fico a devorar meus dedos...
E com o avançar das horas
O meu coração sai pela boca
Fica exposto no meu alpendre
Nas desoras,
O meu peito quase falece...
E na madrugada,
O silêncio me fala
Que falta pouco para eu beber
O meu vinho e calçar o meu sapato...
Quando tu chegas,
Contento-me
E envaideço-me...
Ponho o coração de garganta adentro
E rego minha alma de sorriso.
Quando me beijas,
Entrego-te o meu coração
Em servidão eterna.
Para Ivete Santos
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 02/02/2008
Alterado em 02/02/2008