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OLHOS ARBITRÁRIOS
Preciso muito, muito...
De todo o teu átomo que me alicia.
Não posso seguir...
Guardo em minha boca
O gosto da tua língua
Na memória
Os teus olhos arbitrários.
Espera!...
Poderei ser agora ou depois
A dor que te mata.
Em minhas mãos posso formatar
A tua ausência
Meus olhos te vigiam dia e noite
E te criva de setas.
E por um segundo
Um nada de segundo
Posso te Amar eternamente.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 08/02/2008
Alterado em 09/02/2008