METADE
Sento-me na rua
E conto os minutos
Para tua chegada.
Quebro as xícaras
Risco o meu diário
E violento as tuas mentiras,
Mas te confesso
Que acho tudo igual
E banal
Exagero-me,
E não me deixo em paz
Perco as chaves de casa
Chego ao fim
Fico pela metade
E, apesar de tudo...
Ainda, te amo.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 21/02/2008