LUZILANDIA
No Chão da terra em que nasci
Vejo o sorriso largo dos carnaubais
A felicidade plena por seus filhos.
Protetora dos olhos delicados e santificados
Que nos guiam das obscuridades da vida
O violar gotejante dos poetas
Transformando o tédio em melodias
O canto confidencial dos amantes
No patamar da Matriz
A grande fartura brotando das águas rio Parnaíba
Alimentando todos os seres
Revigorando a terra
Tudo existe na mais intima conexão
Os pássaros, as crianças,
As águas do Velho Monge
Terra majestosa que sempre
Deu-nos a mão e o abrigo
Sol forte e brilhante dos trópicos
Ilumina nossos dias e nossa vida
Nos ombros carregas
Um orgulho fulgurante
Dos filhos já crescidos
E que por outras terras flanam
Com esmero e cadência
Braços sempre abertos
Acolhendo os viandantes que por aqui vêm
Bebendo tuas águas
E tal qual mãe estendes em abraços
Um incessante amor
À Luzilândia, Cidade feliz, onde também sou feliz, minha terra natal pelos seus 118 anos.
ALBERT ARAUJO
10-03-08
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 10/03/2008