PERMITA-ME
Permita-me viajar na palma da tua mão
Ser o teu escravo
E lamber vagarosamente
A tua nudez
Permita-me
Vadiar no teu átomo materializado
Estou carente
Preciso amar-te de maneira sutil, delicada
O meu chão pode ser batido
Mas contém os maiores versos
Que os literários costumam
Compor nas madrugadas.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 13/03/2008