DESEJO INSACIÁVEL
Infinitamente
Ontem à noite
Ateei-me em tua teia
Li o teu livro
E no frio da madrugada
Perdi-me descontente
No teu labirinto
O meu corpo despojou o teu
E sob tuas unhas afiadas
Qual um tigre no cio
Rendi-me
No peito uma desmesurada sede
E um insaciável desejo
Tomou conta do meu corpo
Repousei o meu corpo
Minhas palavras
Minhas dores
Em teus ramos decepados...
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 13/03/2008