SEDE DE AMAR
Foi no amanhecer
Que tu impertubavelmente
Aportou no meu cais
Sinceramente não entendi
O teu improviso.
Mas aceitei
O teu delírio
A tua bandeira...
Decididamente
Juntei-te à minha mesa
E preparei o teu café da manhã
Nisso vieram
Os pássaros cantantes
E todas as águas do amor, e bebi...
Que outrora não matava minha sede.
E te amei...
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 18/03/2008