NÃO QUERO NADA
Não quero nada de ti
Teus diamantes
Tuas medalhas
Nem teus diplomas
Não te vanglories
De minhas sandálias de palha
Nem por minha casa
Tão modesta com chão batido
E se as minhas janelas
Voltadas pra relva pobre
Que tudo molha quando chove
E que dissolvem as cortinas das portas
Tudo vale à pena
Se a tua amizade é sincera
Eu caminho pelo mundo
Saúdo a todos com carinho
Do modo mais natural possível
E de ti, eu repito,
Não quero nada
Nem o teu sorriso de porcelana
Que ao cair pode quebrar-se
Se tiveres algo a oferecer
Ofereça uma amizade sincera...
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 21/04/2008