PRISIONEIRO DO TEMPO
Eu prisioneiro de mim
Descobri o vôo das águias
Nos olhos teus.
E meus beijos herméticos
Condenados transpuseram as leis
Dos escafandristas
E agora?
Esqueci quem sou...
E vi que o tempo não brinca
De esconde-esconde
Sobe e desce degraus
De olhos vendados
Mas
Quem das cinzas ressurge
É altamente perdoado
Porque o tempo sara as feridas
E enxuga todas as lágrimas
Dos mortais.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 24/04/2008