DESENCANTO
Por detrás do silêncio
E da saudade enclausurada
Erguem-se o cardo
Enrodilhando os ventos do desencanto
Encontro-me acinzentado dos ossos a alma
Dói o coração...
Sigo por trilhas percorridas pela a solidão
No entanto sinto o líquido dos meus olhos
Desatarem as melodias dos anjos...
Estou lucidamente enrolado na ondulação dos mares
Regresso ao meu ego
Mas o espelho Narcisista conversa com minha face
Enrugada,
E abrem-se fendas...
Através do tempo vejo meus dias fragmentarem-se
Restando apenas seiva das minhas palavras
Que ora desperta e rega as flores do meu jardim
Se hoje estou demasiadamente triste
Amanhã não!...
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 13/05/2008