Amo-te Niterói. É grande o meu amor.
O meu coração diz a absoluta verdade…
Amo-te como filho e como admirador.
Ousada candura e integral realidade.
Amo-te Niterói, viva, paixão ardente.
Ser sempre, além, presente, atualidade.
Amo-te, Niterói pelo coração valente.
Afinal, cada sorriso, apregoa vitalidade.
Amo-te Niterói, sou teu filho de coração.
Aspiração encorpada, a mais pura emoção.
Um amor sagrado, virtuoso e abrasador.
E de te amar assim o coração causa ardor.
Espero um dia o teu solo, seja o abrigo.
Quero que teu chão se torne o meu jazigo.
As quatro baladas de Frédéric Chopin são peças de movimento único para piano solo, compostas entre 1831 e 1842. Elas são consideradas algumas das peças mais importantes e desafiadoras do repertório de piano padrão.
O termo balada foi usado por Chopin no sentido de um interlúdio balético ou peça de dança, equivalente à antiga balada italiana, mas o termo também pode ter conotações da balada heroica medieval, uma canção narrativa de menestrel, muitas vezes de caráter fantástico . Existem elementos dramáticos e dançantes no uso que Chopin faz do gênero, e pode-se dizer que ele foi um pioneiro da balada como uma forma musical abstrata. As quatro baladas foram inspiradas pelo poeta Adam Mickiewicz. A inspiração exata para cada balada individual, no entanto, não é clara e contestada.
Embora as baladas não correspondam, exatamente, à forma de sonata, a "forma de balada" criada por Chopin para suas quatro baladas é uma variante da forma de sonata com discrepâncias específicas, como a repetição do espelho (apresentando os dois temas expositivos em ordem reversa durante a recapitulação). As baladas influenciaram, diretamente, compositores como Franz Liszt e Johannes Brahms que, depois de Chopin, escreveram suas próprias baladas.
Além de compartilhar o título, as quatro baladas são entidades distintas umas das outras. De acordo com o compositor e crítico musical Louis Ehlert, "Cada" difere, inteiramente, das outras, e elas têm apenas uma coisa em comum - sua elaboração romântica e a nobreza de seus motivos." Os teóricos modernos mostraram, no entanto, , que as baladas têm muito em comum, como o "medidor de balada" (64 ou 68) e certas práticas formais como a repetição do espelho e atrasar o dominante estrutural.
